Especialistas alertam para aumento da desigualdade com a Inteligência Artificial

A rápida implantação da Inteligência Artificial em produtos e serviços tem gerado reflexões importantes entre economistas sobre os impactos potenciais desta tecnologia na economia e sociedade. Entre as perguntas, eles questionam o que a IA significará para a produtividade e o crescimento econômico, se ela dará início a uma era de luxo automatizado para todos ou simplesmente intensificará as desigualdades existentes e como fica o papel simbólico dos humanos.

Segundo o pesquisador associado do Centro de Análise Macroeconômica Aplicada, da Escola de Políticas Públicas Crawford, Yingying Lu, existem alguns pontos importantes a serem considerados. Nos últimos 50 anos, trabalhadores de todo o mundo receberam uma fração menor da renda total de seu país. Ao mesmo tempo, houve uma diminuição na produtividade, ainda que se tenha observado avanços no desenvolvimento e implementação de tecnologias de informação e de sistemas de automação.

Expectativas

Diante do fracasso do computador em aumentar a produtividade, criou-se uma expectativa de que a Inteligência Artificial seria capaz de impulsionar a produtividade global. O deslumbramento com a IA é justificado, já que a adesão a ela é facilitada. Isso porque grande parte da infraestrutura necessária para sua implantação já está instalada. Além disso, é relativamente barato fazer uso de softwares como o ChatGPT.

No entanto, os economistas têm uma visão mais cautelosa sobre a IA. Para que se possa entender como ela irá efetivamente mudar o mundo, é necessário criar uma modelagem extremamente complexa – que ninguém ainda fez. Por isso, Yingying Lu alerta que “sem essa modelagem, os economistas não podem fornecer declarações claras sobre os prováveis impactos na economia como um todo”.

Desigualdade

Ainda assim, existem diversos estudos que investigam os possíveis cenários. Embora os economistas tenham opiniões diferentes, há um consenso de que a Inteligência Artificial irá aumentar a desigualdade. Entre as consequências apontadas, estão a intensificação da mudança de trabalho para o capital, enfraquecendo as instituições trabalhistas, a redução da arrecadação tributária, enfraquecendo a capacidade de redistribuição do governo, a diminuição da renda destinada ao trabalho pouco qualificado – embora se acredite que não haverá uma redução na oferta de empregos no geral –, a redistribuição de empregos e reestruturação do comércio, aumentando ainda mais a desigualdade dentro de países e também entre eles.

Papel simbólico dos humanos

Por fim, Yingying Lu questiona-se o que sobra para os humanos depois que a IA assumir o controle. Para ele, a resposta passa por entender o papel simbólico dos humanos em uma nova modelagem econômica. Atualmente, os seres humanos ainda são vistos muitas vezes como sinônimo de “trabalho”.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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Obs.: Gere press release ou nota de imprensa, como esta, com as hashtags #release e #nota no GerAI.

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