Simples Nacional ou MEI: qual é a melhor opção para o microempreendedor?

No mundo dos negócios, abrir um pequeno empreendimento pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente quando se trata de questões tributárias e burocráticas. Felizmente, existem alternativas como o Simples Nacional e o MEI (Microempreendedor Individual) que oferecem facilidades para os microempreendedores brasileiros, desde a possibilidade de obter um CNPJ de forma gratuita até a emissão de nota fiscal de maneira simplificada.

No entanto, é importante destacar que há diferenças significativas entre essas duas opções, e essas diferenças podem impactar na escolha do empreendedor. Para tomar a decisão mais adequada, é fundamental analisar cuidadosamente as características de cada uma delas.

Simples Nacional: menos burocracia e taxas menores

O Simples Nacional é um regime tributário que permite que pequenas empresas e microempreendedores paguem taxas menores e tenham uma carga burocrática reduzida para iniciar seus negócios. Uma das principais vantagens desse regime é que o empreendedor paga impostos apenas sobre o valor do faturamento. Isso significa que, caso ele não emita notas fiscais em determinado período, não será cobrado até que ocorra uma nova emissão. A alíquota varia de acordo com a atividade exercida e o valor faturado.

MEI: tributações mensais e regras semelhantes às empresas comuns

Já o MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma categoria que exige o pagamento de tributações mensais, independentemente da emissão de notas fiscais no período. Essa categoria foi criada em 2008 para auxiliar trabalhadores autônomos, como freelancers ou profissionais PJ, a formalizarem seus negócios. 

Assim como uma empresa convencional, o MEI segue regras tributárias semelhantes, mas oferece benefícios específicos, como a possibilidade de emitir nota fiscal e obter um CNPJ gratuitamente. No entanto, existem algumas restrições, como ter no máximo um funcionário, não participar de outras empresas como administrador, proprietário ou sócio, e ter um faturamento anual de até R$ 81 mil.

Qual é o limite de faturamento do Simples Nacional?

Para o ano de 2023, o limite de faturamento anual do Simples Nacional é de R$ 4,8 milhões. Isso significa que uma empresa nessa categoria deve faturar no máximo cerca de R$ 400 mil por mês. É importante ressaltar que esse valor se refere ao faturamento bruto, ou seja, o valor total das vendas ou serviços prestados, sem considerar saídas ou descontos.

O cálculo dos impostos pagos pelo MEI

Uma das principais questões que surgem ao optar pelo MEI é o valor dos impostos a serem pagos. No caso do MEI, é feito o cálculo do INSS e da Previdência Social, que correspondem a 5% do salário mínimo atual. Além disso, é somado R$1,00 a título de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para o estado e R$5,00 de ISS (Imposto sobre Serviços) para o município.

Considerando o valor atual do salário mínimo nacional, o MEI pagaria R$66,10 para o INSS, mais R$1,00 de ICMS e R$5,00 de ISS, totalizando R$72,10.

Parcelas com vencimento no dia 20 de cada mês

É importante ressaltar que as parcelas do MEI possuem vencimento no dia 20 de cada mês. Caso o pagamento não seja realizado até essa data, será cobrado um aumento de juros e correção monetária a cada dia.

Contribuição mínima de doze meses para ter direito aos benefícios previdenciários Para ter direito aos benefícios previdenciários, o MEI deve contribuir por pelo menos doze meses, com todas as parcelas em dia e sem nenhum atraso vigente.

MEI paga Simples Nacional?

Sim, o MEI paga o Simples Nacional independentemente da emissão de notas fiscais. Muitas vezes, há uma confusão em relação ao lançamento, onde o empreendedor acredita que o pagamento só é necessário quando há emissões de notas. No entanto, é preciso fazer o pagamento mensalmente, independentemente do faturamento no mês.

No entanto, ISS e ICMS só são cobrados quando há emissão de nota fiscal. Isso ocorre porque o Simples Nacional já inclui a contribuição para o INSS, que deve ser enviada mensalmente.

Simples Nacional garante direito à aposentadoria?

Sim, o Simples Nacional garante o direito à aposentadoria. Isso ocorre porque o Simples Nacional funciona para o profissional com carteira assinada da mesma forma que o MEI. Ou seja, conta com as mesmas contribuições da Previdência Social, que são recolhidas para garantir o direito à aposentadoria.

A única diferença é que esse imposto é recolhido durante o pagamento dos impostos gerais, que não ocorre todos os meses, mas apenas durante as emissões de nota fiscal, juntamente com as outras taxas.

MEI ou Simples Nacional: qual é a melhor opção?

A escolha entre MEI e Simples Nacional é uma decisão que deve levar em consideração, principalmente, o pagamento dos impostos. Como mencionado anteriormente, o MEI possui taxas que devem ser pagas obrigatoriamente todos os meses, independentemente do faturamento mensal. Já o Simples Nacional calcula o imposto com base no que foi faturado em um determinado período.

Por outro lado, o processo de obtenção de um CNPJ através do MEI é totalmente gratuito. Já no Simples Nacional, além dos custos com o processo, há também uma burocracia maior e mais tempo para a conclusão da regulamentação.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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