Transformação do Twitter em “X” vai salvar a empresa da decadência?

Após 17 anos de existência, o Twitter passou por uma mudança radical e deu lugar a uma nova identidade: o “X”. Essa transformação, que ocorreu no dia 23, vai além de uma simples mudança estética e de nome. A substituição do icônico pássaro azul, chamado Larry, pela vigésima quarta letra do alfabeto romano gerou desconfiança entre os usuários. Muitos já estavam insatisfeitos com as decisões do bilionário Elon Musk, que adquiriu a empresa no final do ano passado.

O impacto de uma mudança tão drástica em uma rede social consolidada como o Twitter é uma questão que intriga muitos. Para esclarecer esse assunto, vamos abordar alguns detalhes sobre o assunto. 

O futuro do “X”

Beatriz Guarezi, especialista em branding e criadora da Bits to Brands, declarou ao tecmundo o ceticismo em relação à permanência das pessoas no “X”. Ela ressalta que o Twitter era um lugar único na internet, onde apenas aqueles que estavam presentes entendiam os assuntos em destaque. Ao migrar para outras redes sociais, esses assuntos não são mais transmitidos da mesma forma. A especialista acredita que o “X” pode gerar estranhamento, já que os executivos desejam criar uma plataforma com uma dinâmica diferente, voltada para uma audiência que busca interações específicas.

A incerteza em relação à mudança

Guarezi afirmou ter percebido um certo desconforto com a mudança, uma vez que a identidade visual foi alterada, mas o funcionamento continua praticamente o mesmo. Ela brinca dizendo que não sabe se as pessoas vão permanecer na plataforma, mas já ouviu alguns comentários de pessoas que pretendem fingir que nada mudou e continuar “tuítando”.

O “X” salvará a empresa da falência?

Elon Musk mencionou em diversas ocasiões que o Twitter enfrentou uma forte crise financeira nos últimos anos. Em uma conversa no Spaces, em dezembro do ano passado, ele comparou a situação do Twitter a um avião que caiu com os motores em chamas.

Musk afirmou que o Twitter possui apenas cerca de US$ 1 bilhão em caixa e que teve que reduzir os custos da empresa nos últimos cinco meses devido às dificuldades financeiras. Além disso, em uma publicação recente, ele confirmou que a empresa está com fluxo de caixa negativo e perdeu cerca de 50% da receita com publicidade.

Guarezi destaca que a desconfiança dos anunciantes em relação ao Twitter se deve a fatores como mudanças no algoritmo, que afetaram a entrega das publicações, e a redução das equipes de moderação de conteúdo. Com a promessa de oferecer uma plataforma completa, que engloba áudio, vídeo, mensagens, pagamentos e muito mais, o X tem como objetivo se tornar o futuro da interatividade ilimitada.

Linda Yaccarino, CEO do X, afirmou em uma coletiva de imprensa realizada no dia 23, que a nova rede será um “mercado global para ideias, produtos, serviços e oportunidades”, impulsionado pela inteligência artificial. A proposta é criar um ambiente onde os usuários tenham acesso a diversas soluções em um só lugar.

Mudança de foco para atender aos usuários

Já Beatriz acredita que o lançamento do super app indica uma mudança de estratégia no que diz respeito à rentabilização. “Parece-me uma estratégia mais voltada para os usuários do que para os anunciantes”, disse ela ao tecmundo. Com a oferta de múltiplas soluções em um único aplicativo, a empresa busca atrair e fidelizar os usuários, oferecendo uma experiência completa.

A tendência do super app no mercado global

Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, explicou ao tecmundo que a ideia de um super aplicativo faz sentido do ponto de vista dos negócios. Ele cita o exemplo do WeChat, aplicativo chinês que conta com mais de 1 bilhão de usuários e oferece serviços como rede social, mensageiro, aplicativo de transporte, banco, entre outros. Igreja destaca que o sucesso do WeChat na Ásia mostra o potencial desse tipo de plataforma.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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