O cientista Geoffrey Hinton, um dos ganhadores do Prêmio Turing pela evolução da Inteligência Artificial, confessou em entrevista ao The New York Times que se arrepende de ter colaborado para o desenvolvimento da tecnologia. Hinton, que deixou sua posição no Google recentemente após mais de 10 anos na empresa, agora se sente livre para falar sobre os riscos da IA e explicou ser difícil pensar em “como impedir que maus atores a usem para coisas ruins”.
Ele anunciou sua saída do Google em abril, mas não explicou o motivo da decisão. O cientista conversou diretamente com o CEO Sundar Pichai sobre a demissão, mas os detalhes da reunião não foram divulgados.
Hinton é professor e um dos seus alunos é o cientista-chefe da OpenAI, a dona do bot do momento: ChatGPT. Juntos, eles desenvolveram uma rede neural que aprendeu sozinha a identificar objetos comuns como cães, gatos e flores, após analisar milhares de fotos. É esse trabalho que acabou levando à criação do ChatGPT e do Google Bard.
Competição acirrada
Segundo Hinton, quando a OpenAI decidiu lançar a tecnologia, desafiando o negócio principal do Google (buscas), foi um golpe para a empresa, que precisou correr para não perder o posto consolidado no mercado de pesquisas. Para o cientista da computação, a competição iniciada está tão acirrada que pode ser impossível de parar, resultando em um mundo com tantas imagens e textos falsos que ninguém mais poderá dizer o que é verdade.
IA com vida própria
Recentemente, a IA do Google aprendeu habilidades sozinha e preocupou especialistas da companhia. Engenheiros identificaram que um dos sistemas da empresa conseguiu aprender um novo idioma sem ninguém ter a treinado para isso. A IA aprendeu o bengali, língua oficial de Bangladesh.
O arrependimento de Hinton
Hinton recebeu com Bengio e Lecun o Prêmio Turing de 2018, também conhecido como o “Prêmio Nobel da computação”. Eles são considerados os padrinhos da Inteligência Artificial pelo trabalho no desenvolvimento do campo de aprendizagem profunda da IA. As técnicas desenvolvidas pelo trio nas décadas de 1990 e 2000 possibilitaram avanços em tarefas como visão computacional e reconhecimento de fala. O trabalho foi usado como base para a modernização de serviços e o aperfeiçoamento de tecnologias que utilizam Inteligência Artificial, como carros autônomos e diagnósticos automatizados.
Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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