Bactéria no intestino pode ser a principal causa de Parkinson, aponta estudo

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Helsinque e da Universidade do Leste da Finlândia revelou que a síndrome de Parkinson pode ser causada por uma bactéria comum encontrada no intestino. O estudo publicado na revista científica Frontiers in Cellular and Infection Microbiology aponta que certas espécies da bactéria Desulfovibrio (DSV) podem ser a principal causa do desenvolvimento da condição.

A descoberta não é inédita, já que outro estudo anterior da mesma equipe relaciona o Parkinson com o aumento das cepas de Desulfovibrio nas fezes dos participantes. O novo estudo baseia-se no resultado deste artigo, publicado em 2021.

Apenas 10% dos casos de Parkinson são causados por motivos genéticos, afirmam os pesquisadores em um comunicado oficial da Universidade de Helsinque. Ou seja, o estudo  sugere que a maioria das pessoas com Parkinson desenvolveu a condição por conta das cepas da bactéria.

Alimentos que ajudam a inibir o aumento do Desulfovibrio no intestino

As cepas de DSV podem ser encontradas no solo, na água e até em alimentos comuns. Por isso, os pesquisadores também estão estudando alimentos que ajudem a inibir o aumento do Desulfovibrio no intestino. Eles recomendam uma dieta vegetariana com muita fibra.

“Nossas descobertas possibilitam rastrear os portadores dessas bactérias nocivas. Consequentemente, eles podem ser alvo de medidas para remover essas cepas do intestino, potencialmente aliviando e retardando os sintomas de pacientes com doença de Parkinson”, diz um dos pesquisadores do estudo e professor de microbiologia na Universidade de Helsinque, Per Saris.

Sintomas da doença de Parkinson

Segundo Saris, diversos pacientes com Parkinson apresentaram constipações intestinais alguns meses antes da detecção dos primeiros sintomas da doença. Ele acredita que as cepas da bactéria causaram as constipações e que, talvez, isso seja um ‘alerta’ sobre o início da doença de Parkinson.

Caso o estudo esteja correto, as descobertas podem ajudar a identificar pessoas com uma grande quantidade de bactérias DSV e, assim, determinar o risco do paciente desenvolver a doença nos próximos 10 ou 20 anos. A equipe também acredita que a descoberta auxiliará na criação de métodos para remover a bactéria e evitar o desenvolvimento da condição.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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