Um novo estudo publicado na revista Lancet Planetary Health levanta a possibilidade de uma correlação entre o aumento de patógenos resistentes a antibióticos e a poluição do ar. Especialistas chineses analisaram dados de casos de resistência a antibióticos, agentes patológicos e dados de qualidade do ar em 116 países diferentes, no período de 2000 a 2018.
A ideia de que a poluição do ar possa estar relacionada ao surgimento de patógenos ultrarresistentes ao tratamento com antibióticos pode parecer estranha à primeira vista. No entanto, os pesquisadores chineses afirmam que essa correlação é possível.
O problema da resistência a antibióticos é uma preocupação global, trazendo riscos e desafios para a saúde pública. Muitas pesquisas atribuem essa questão ao uso indiscriminado de medicamentos antimicrobianos, sem controle ou prescrição médica.
No Brasil, desde 2011, a compra de medicamentos que se enquadram nessa categoria só pode ser realizada mediante apresentação de receita médica, como medida para frear o surgimento de bactérias resistentes.
Porém, e se o problema não estiver apenas na medicação, mas também no ar que respiramos? Segundo o estudo, em algumas regiões, a presença de determinados tipos de material particulado suspenso no ar pode influenciar o aumento de casos de resistência ao tratamento com antibióticos.
Ao serem inalados, esses materiais particulados penetram em nosso organismo, desenvolvendo gradualmente resistência aos medicamentos antimicrobianos. No entanto, é importante ressaltar que, apesar da correlação observada no estudo, ainda não existem pesquisas que comprovem definitivamente uma relação entre a qualidade do ar e o aumento da resistência a antibióticos.
Diante disso, fica o alerta sobre a forma como nos relacionamos com o uso de medicamentos sem prescrição médica e também com o problema em crescimento da poluição ambiental.
Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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