Confira os desafios e números da Semana de Beleza do Metaverso

A indústria da beleza está se aventurando em novos territórios com a primeira Semana de Beleza do Metaverso (MBW), que ocorreu no mês de junho. Marcas renomadas como Neutrogena, Lush e Lottie London participaram do evento, porém as críticas foram mistas e a aderência foi escassa. Muitas marcas ainda estão em fase de exploração e compreensão do potencial completo da inteligência artificial (IA), realidade aumentada (AR), web3 e experiências no metaverso.

 Metaverso na indústria da beleza

Inicialmente, o uso do metaverso pelo setor da beleza estava focado em visibilidade e marketing. No entanto, agora as marcas estão explorando o potencial do metaverso como um canal para envolver os consumidores e estimular sua participação. Mas esse processo de implementação leva tempo. “Brincar com experiências e executá-las de forma eficaz são coisas diferentes”, afirma, em dados divulgados pela Vogue, Cat Turner, co-fundadora da agência de criação Cult, responsável pela organização da Semana de Beleza do Metaverso.

“A indústria da beleza tem explorado e brincado com várias ferramentas da web3 e do metaverso, desde coleções de tokens não fungíveis (NFTs), avatares digitais e influenciadores, até jogos e experiências interativas. Agora, trata-se de amadurecer como um grande player na definição do cenário digital para a beleza.”

As iniciativas atuais estão fundamentadas em diversas tecnologias. Por exemplo, marcas como Charlotte Tilbury utilizam inteligência artificial para combinar tons de pele e realidade aumentada para sobrepor produtos virtuais nos rostos em seu e-commerce. Elizabeth Arden utilizou IA generativa para construir uma nova loja virtual. AR e web3 foram proeminentes na MBW, através das plataformas Decentraland, Roblox e Spatial.

Evolução da tecnologia na indústria da beleza

A tecnologia está se tornando cada vez mais inteligente. A tecnologia de AR da Snap, desenvolvida ao longo de mais de uma década, é muito diferente nos dias de hoje, de acordo com Rajni Jacques, chefe de moda e beleza. “A tecnologia avança rapidamente”, explica ela. “Hoje, os produtos parecem mais realistas do que há um ano, principalmente devido ao avanço da tecnologia de rastreamento facial.” Marcas de beleza como Topicals e Loops estão utilizando o programa de fidelidade web3 Try Your Best (TYB) há meses. Empresas de beleza nativas da web3, como Kiki, lançada em maio, estão prontas para oferecer aos consumidores a chance de participar diretamente na construção da marca e no desenvolvimento de produtos.

Logística desafiadora

Apesar do entusiasmo inicial, o interesse dos consumidores não é garantido e a novidade das experiências pontuais no metaverso em diversas plataformas parece estar diminuindo. De acordo com a plataforma de insights do metaverso GeeIQ, a MBW atraiu 3.671 visitantes únicos no Decentraland ao longo dos seis dias e uma média de 1.940 visitantes diários no Roblox. A presença no Spatial não foi rastreada pela GeeIQ.

Em comparação, o espaço do metaverso Sweet Rush da NARS no Roblox, lançado em maio, já acumula quase 6 milhões de visitas totais até o momento, de acordo com a GeeIQ.“Logisticamente, ainda é desafiador criar uma experiência coesa para um evento em várias plataformas virtuais, especialmente quando cada uma atrai públicos muito diferentes”, afirma Albane Prioux, diretora de contas sênior da GeeIQ.

Integrando Experiências e Superando Desafios

Ao adentrar no mundo virtual, uma das principais preocupações das marcas é replicar as sensações e texturas que são tão importantes no mercado da beleza. Turner, um dos fundadores da MBW, questiona: “Como o metaverso cheira? Como mostrar a textura de um batom virtual?”. A empresa tem se dedicado a abordar essas questões, buscando a interoperabilidade e a fluidez nas experiências digitais. No entanto, eles reconhecem que ainda há muito a ser explorado para atender às expectativas dos consumidores.

Aproveitando as Oportunidades da Web3

Natalie Browne Holmes, chefe de comunidade e impacto social da Topicals, destaca a enorme oportunidade que as marcas de beleza têm ao aproveitar a Web3. Ela ressalta que ainda estamos apenas arranhando a superfície de como podemos interagir com os clientes no futuro. As possibilidades são vastas e as marcas estão ansiosas para construir junto com os consumidores.

Uma Jornada de Construção Coletiva

A Kiki, por exemplo, iniciou sua jornada de storytelling há mais de um ano e seu lançamento em maio é apenas o começo. Jana Bobosikova, co-fundadora e CEO da empresa, destaca a importância de construir publicamente junto com os consumidores. A ideia é envolvê-los em cada etapa do processo, criando uma experiência colaborativa e única.

O Caminho a Percorrer

Embora a tecnologia esteja avançando rapidamente, ainda há desafios a serem superados. Lisa Eldridge, maquiadora de celebridades, experimentou o uso de IA para criar visuais de maquiagem, mas ressalta que ajustes são necessários para corresponder com precisão às tonalidades. Um olho treinado e boa luz natural ainda são essenciais. No entanto, Eldridge está otimista e acredita que essa é uma história em construção na indústria da maquiagem.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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