Cientistas recriam obra-prima do Pink Floyd por meio de ondas cerebrais

Um grupo de neurocientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, alcançou um feito inédito: recriar a icônica música “Another Brick in the Wall – Part 1”, da banda Pink Floyd, a partir de ondas cerebrais humanas.

Utilizando inteligência artificial, os pesquisadores decodificaram os sinais cerebrais de 29 pacientes que passaram por cirurgias para tratar epilepsia entre 2009 e 2015. Esses pacientes tinham uma rede de eletrodos implantados em seus cérebros, o que permitiu aos médicos registrar a atividade cerebral enquanto eles ouviam um trecho de três minutos da música lançada em 1979.

A descoberta, publicada na revista PLOS Biology, pode ter implicações significativas no tratamento de pessoas com problemas neurológicos que afetam a comunicação, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), derrame ou paralisia. Os neurocientistas acreditam que a capacidade de restaurar a musicalidade da fala natural poderia melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Decodificando a música 

Através da análise dos dados coletados pelos eletrodos implantados nos cérebros dos pacientes, os cientistas conseguiram identificar a frase “All in all, it’s just another brick in the wall”, presente na música do Pink Floyd. Essa conquista inovadora abre portas para a decodificação não apenas do conteúdo linguístico das pessoas, mas também de elementos prosódicos da fala, como entonação, ritmo e acento.

O líder da pesquisa, Dr. Edward Knight, explica que pequenos ajustes no sistema de eletrodos poderiam aprimorar ainda mais a reconstrução da música. Aproximar os dispositivos uns dos outros poderia resultar em melhores resultados, permitindo decodificar não apenas a linguagem falada, mas também o conteúdo emocional presente na fala.

Perspectivas futuras

Os avanços nessa área de estudo, conhecida como interfaces cérebro-máquina, oferecem a possibilidade de adicionar musicalidade a implantes cerebrais futuros, beneficiando pessoas com distúrbios neurológicos ou de desenvolvimento que comprometem a produção da fala. A música, com sua prosódia e conteúdo emocional, pode desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade de vida desses indivíduos.

O próximo passo para os pesquisadores é aprimorar o sistema de decodificação e testar sua eficácia em um número maior de pacientes. A expectativa é que, no futuro, essa tecnologia inovadora possa ser aplicada de forma prática e acessível, proporcionando uma nova forma de comunicação e expressão para aqueles que enfrentam desafios neurológicos.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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