Na última quinta-feira (07), o jornalista nicaraguense Víctor Ticay foi preso após transmitir em sua página do Facebook uma procissão religiosa da Páscoa. A detenção ocorreu na cidade de Nadaime, região sul do país, quando a polícia local tentou proibir a celebração religiosa. O momento foi registrado por Ticay e compartilhado em seu perfil na rede social, mas após a prisão, o vídeo foi excluído.
A organização Alertas Libertad de Prensa Nicaragua denunciou a prisão do comunicador e pediu a “libertação imediata do jornalista e o respeito aos seus direitos fundamentais”, enfatizando que “jornalismo não é crime”. A entidade também alertou para a perseguição que as procissões da Semana Santa têm sofrido por parte do regime comunista de Daniel Ortega, que só autoriza celebrações no interior das igrejas.
A Nicarágua tem uma população majoritariamente católica, com cerca de 60% dos habitantes professando a fé. No entanto, Ortega tem intensificado a perseguição aos católicos no país, com a prisão de sacerdotes e fiéis. Em fevereiro deste ano, o ditador xingou a Igreja Católica de “máfia organizada do Vaticano”.
Preocupação internacional
O relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pedro Vaca, expressou sua preocupação com a prisão de Víctor Ticay. “Segundo denúncias públicas, o jornalista teria sido detido pela polícia da Nicarágua. A ausência do estado de direito e a arbitrariedade com que as autoridades se comportam aumentam a preocupação”, afirmou.
A prisão de Ticay é mais um exemplo da crescente repressão à liberdade de imprensa e religiosa na Nicarágua, que vem sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional.
Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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