Chip da beleza: entenda o que é e os riscos para a saúde

O “chip da beleza” se tornou uma verdadeira febre entre as mulheres. Se trata de um implante de hormônios que promete melhorias na aparência, mas pode trazer riscos para a saúde. O procedimento é realizado por meio de bastonete de silicone no tecido subcutâneo, com a inserção de hormônios como estrógeno, progesterona, testosterona ou gestrinona, variando de pessoa para pessoa.

O uso do chip pode ocasionar diversos efeitos colaterais, como aumento de peso, queda de cabelo, inchaço, voz grossa, agressividade, distúrbios psíquicos, aumento de clítoris, além do aumento de enzimas do fígado. A longo prazo, dependendo das concentrações, pode aumentar a incidência de câncer de fígado, mama e endométrio.

Alerta dos especialistas

Denise Iezzi, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês, alerta que os efeitos do chip no corpo dependem da concentração e composição dos hormônios. Mulheres na menopausa e homens na andropausa podem ter benefícios de reposição hormonal, como a melhora de libido, concentração e performance na execução de exercícios físicos.

No entanto, fora desse grupo, não há benefício comprovado, e a depender da dose, podem surgir efeitos colaterais severos. As pessoas que não estão passando por uma queda de hormônios e não precisam dessa reposição podem até usufruir de algumas vantagens, mas os efeitos acabam com o tempo de vencimento do chip.

Proibições

Em 2021, a Anvisa proibiu a veiculação de publicidade de produtos com gestrinona no Brasil. O Conselho Federal de Medicina (CFM) também proibiu, no dia 10 de abril, a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) rejeita “veementemente o uso dos anabolizantes para fins estéticos e de aumento de desempenho físico” e pede ações regulatórias das autoridades para incluir o hormônio na lista de substâncias sujeitas a controle especial no Brasil, além de aumentar a fiscalização do uso inadequado dos implantes hormonais.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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