Estudo mostra que câncer de mama consegue ser eliminado sem quimioterapia

Um estudo clínico de fase 2 liderado pela empresa de pesquisa em oncologia MedSIR apresentado na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) sugere que a adaptação do tratamento do câncer de mama com base na resposta do paciente pode eliminar a necessidade de quimioterapia em um terço dos casos. O estudo envolveu 356 pacientes com câncer de mama HER2+ operável em estágio inicial, de 2 a 3, que tradicionalmente requerem quimioterapia como tratamento padrão. 

Grupo A e Grupo B

Os pacientes foram divididos em dois grupos: o grupo A recebeu uma combinação de quimioterapia e medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe, enquanto o tratamento do grupo B foi adaptativo, projetado para contornar a quimioterapia com base no progresso individual. O grupo B começou com dois ciclos de pertuzumabe, trastuzumabe e terapia endócrina. Se a tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) mostrasse uma resposta, eles seriam submetidos a mais seis ciclos sem quimioterapia. 

Após seis ciclos de tratamento, os pacientes do grupo A foram submetidos à cirurgia, enquanto os pacientes do grupo B o fizeram após oito ciclos. Depois da cirurgia, aqueles que não apresentavam sinais de câncer continuaram o tratamento sem quimioterapia. 

Resultados

O estudo liderado pelos médicos Javier Cortés, Antonio Llombart-Cussac e José Pérez teve como objetivo avaliar tanto a porcentagem de resposta patológica completa (PCR) na mama e na axila, no momento da cirurgia, naqueles que responderam bem ao PET scan, quanto a sobrevida livre de doença após três anos. 

Os dados mostram que 95,4% dos pacientes (255) do grupo B não tiveram recidiva três anos depois, e entre os que conseguiram evitar a quimioterapia ao longo do estudo, quase 30%, esse percentual subiu para quase 99%. O tratamento típico para câncer de mama HER2+ combina quimioterapia, trastuzumabe e pertuzumabe. 

No entanto, os resultados promissores obtidos apenas com os dois últimos fármacos questionam agora a obrigatoriedade do recurso à quimioterapia, técnica mais tóxica e com maiores efeitos secundários. Pesquisadores de 45 centros em sete países europeus — Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido — participaram do estudo.

Os achados são encorajadores, demonstrando que em certos pacientes, com tumores em estágio inicial ou menos avançados, é possível e seguro evitar a quimioterapia sem comprometer o resultado final. “Gostaria de agradecer aos pacientes e suas famílias, aos pesquisadores e a toda a equipe por confiar em nós e nos permitir realizar essa pesquisa independente”, concluiu Cortés, professor da Universidade Europeia de Madri e diretor do International Breast Centro de Câncer de Barcelona e Madri.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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