Planos de saúde terão reajuste anual de mensalidades de acordo com situação de cada operadora

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou recentemente os dados econômicos e financeiros do setor de planos de saúde referentes ao ano de 2022. De acordo com a agência, o ano encerrou com um lucro líquido de R$ 2,5 milhões, número bem abaixo do registrado em 2021, que foi de R$ 3,8 bilhões. Em 2020, o setor havia registrado um recorde, com o montante de R$ 18,7 bilhões.

Diferenças de desempenho entre operadoras

O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, afirmou que a mensagem é de cautela, mas que já há sinais de recuperação. Entretanto, ele destaca que houve diferenças de desempenho entre as várias operadoras de planos de saúde, sendo que as maiores quedas foram registradas pelas operadoras grandes. Rebello indica que a realidade econômica específica de cada uma delas deverá ter peso na atualização anual dos valores das mensalidades dos seus respectivos planos.

Segundo Rebello, “os percentuais de reajustes dependerão da situação de cada operadora”. A ANS é responsável por fixar o índice máximo que pode ser aplicado aos planos de saúde individuais e familiares. No ano passado, o teto foi de 15,5%, o maior já aprovado pela agência desde a sua criação em 2000.

Dados de 2022

Os dados do setor em 2022 estão disponíveis no painel contábil da saúde suplementar, mantido pela ANS e alimentado com as informações financeiras enviadas pelas operadoras dos planos de saúde. Na última egunda-feira (24), foram incluídos os resultados do 4º trimestre de 2022, permitindo assim consolidar os números do desempenho do ano passado.

De acordo com a ANS, a receita efetiva de operações de saúde, principal negócio do setor, foi de R$ 237,6 bilhões. Dessa forma, o lucro de R$ 2,5 milhões representou apenas 0,001% da receita.

Existem recortes feitos a partir do painel contábil da saúde suplementar nos dados por segmento e operadora. No caso das operadoras médico-hospitalares,  o cálculo foi um prejuízo de R$ 505,7 milhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas, de forma inédita, também tiveram um desempenho negativo com o prejuízo de R$ 47,3 milhões.

Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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