A eGenesis, uma empresa de Massachusetts, está dando início a uma série de testes de transplantes de corações de porco em babuínos, com o objetivo de abrir caminho para a realização de transplantes semelhantes em bebês humanos.
A proposta da empresa é inovadora e promete trazer esperança para bebês que sofrem de graves problemas cardíacos e estão à beira da morte. A ideia é transplantar corações de porcos para essas crianças, proporcionando-lhes mais tempo de vida enquanto aguardam por um órgão humano compatível.
Xenotransplante: uma técnica antiga, mas promissora
O uso de órgãos e tecidos de animais em transplantes, conhecido como xenotransplante, não é uma ideia nova. Os primeiros experimentos com essa técnica foram realizados no século XVII e, desde então, diversos avanços têm sido feitos. Nas décadas de 1960 e 1990, foram realizadas tentativas utilizando órgãos de macacos e babuínos, mas foi na década de 1990 que os porcos foram identificados como os melhores doadores.
A eGenesis, em parceria com pesquisadores renomados, desenvolveu uma técnica inovadora para editar os genes dos órgãos de porcos, utilizando a tecnologia CRISPR, visando um transplante de coração bem-sucedido. Antes de iniciar os testes em bebês humanos, a equipe da empresa realizará cirurgias em 12 bebês babuínos, a fim de aprimorar a técnica. Até o momento, duas cirurgias foram realizadas, porém, infelizmente, nenhum dos animais sobreviveu além de alguns dias.
Desafios e otimismo
Apesar das dificuldades encontradas nos primeiros testes, tanto a eGenesis quanto outras empresas do setor estão otimistas em relação ao futuro do xenotransplante. Robert Montgomery, diretor do NYU Langone Transplant Institute, ressalta que muitos receptores dos primeiros transplantes de fígado também não sobreviveram, mas milhares de pessoas já se beneficiaram com esses procedimentos.
Após a conclusão dos testes em babuínos, a equipe da eGenesis planeja oferecer transplantes de coração de porco a bebês com menos de dois anos que nasceram com graves problemas cardíacos. Essas crianças enfrentam opções de tratamento limitadas, uma vez que os corações humanos compatíveis são escassos e os dispositivos utilizados para tratar problemas cardíacos em adultos não são adequados para crianças pequenas com corações ainda em desenvolvimento.
Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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