A startup de robótica Figure anunciou na última quarta-feira (15) que levantou US$70 milhões em sua primeira rodada externa de investimentos liderada pela Parkway Venture Capital. O objetivo da empresa é construir robôs humanoides de uso geral que possam trabalhar em diferentes ambientes e lidar com uma variedade de tarefas, desde armazéns até varejo.
O fundador e presidente-executivo da Figure, Brett Adcock, aportou US$20 milhões pessoalmente na rodada, que contou ainda com a participação da Aliya Capital e Bold Ventures. Com sede na Califórnia, a startup está em negociações com varejistas sobre oportunidades de comercialização.
Desenvolvimento do primeiro humanoide autônomo da companhia
Os recursos arrecadados serão usados para acelerar o desenvolvimento e a fabricação do primeiro humanoide autônomo da companhia, que deve ser lançado nos próximos meses. Embora a avaliação da empresa de um ano não tenha sido divulgada, uma fonte próxima estimou o valor em mais de US$400 milhões.
De acordo com Adcock, a Figure se diferencia de outras empresas de robótica, como a Boston Dynamics e Amazon Robotics, desenvolvendo robôs que podem lidar com tarefas gerais, com o objetivo final de permitir que seus robôs aprendam e interajam com o ambiente.
Potencial dos robôs humanoides de uso geral
“Acreditamos que os robôs humanoides de uso geral têm muito mais potencial do que os robôs de propósito único”, disse Adcock. “A implantação na força de trabalho pode ajudar a resolver a escassez de mão de obra e, com o tempo, liderar o caminho para eliminar a necessidade de empregos inseguros e indesejáveis”.
Grandes empresas de tecnologia e startups como a Figure estão correndo para desenvolver o próximo robô humanoide comercialmente viável. A Tesla, por exemplo, revelou um protótipo de seu robô humanoide Optimus no ano passado. O presidente-executivo Elon Musk prevê que a fabricante de veículos elétricos será capaz de receber pedidos do robô em três a cinco anos e vendê-los por menos de US$20 mil.
Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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