Síndrome de Guillain-Barré que gera crise de emergência no Peru pode chegar ao Brasil?

A síndrome de Guillain-Barré, um distúrbio autoimune que afeta o sistema nervoso periférico, tem causado preocupação no Peru, levando o país a decretar estado de emergência de saúde após a confirmação de quatro óbitos relacionados à doença. Com uma incidência anual de 1 a 4 casos por 100.000 habitantes, a síndrome é mais comum em pessoas entre 20 e 40 anos. Mas será que essa doença pode chegar ao Brasil?

Entenda o que é a síndrome, quais são os sintomas, o tratamento e se há risco de o surto peruano se espalhar para o Brasil.

 Distúrbio autoimune raro

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença rara que afeta o sistema nervoso periférico. Ela tem uma progressão ascendente, começando pelos pés e pernas e se espalhando para braços, tronco e face. Esta doença causa fraqueza muscular, que pode variar de leve a uma paralisia mais grave. Embora possam ocorrer complicações, a maioria dos casos tem uma boa resolução e raramente deixa sequelas.

Causas e sintomas da doença

As causas da síndrome de Guillain-Barré ainda não são totalmente conhecidas, mas observações clínicas sugerem que ela pode ser desencadeada por infecções. O bacilo Campylobacter, que causa quadros diarreicos, é frequentemente associado ao desenvolvimento da doença. No entanto, ela também já foi observada após infecções por outros vírus, como o Zika, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus influenza e dengue.

Os sintomas da síndrome podem incluir dormência nos pés e pernas, que podem se espalhar para mãos, braços, tronco e face, fraqueza muscular após a sensação de dormência, dores lombares, confusão mental e perda de coordenação motora. O diagnóstico é clínico, com a perda gradual da força muscular nas pernas sendo o sintoma mais marcante. Exames de sangue podem apresentar alterações apenas após alguns dias do início da doença.

Gravidade e tratamento

A maioria dos casos de síndrome de Guillain-Barré tem uma boa resolução clínica, mas em alguns casos a doença pode se desenvolver de forma aguda e afetar o sistema respiratório e cardíaco. Nesses casos, o internamento hospitalar é necessário e podem ocorrer complicações que podem levar à morte, não apenas pela doença em si, mas também pelo tempo de internação.

O tratamento é feito com imunoglobulina intravenosa e, em casos mais graves, plasmaferese. O objetivo do tratamento é substituir as células do sistema imunológico que estão atacando células saudáveis de forma equivocada. Além disso, é importante o acompanhamento com profissionais de reabilitação, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicoterapeutas.

Embora a síndrome de Guillain-Barré tenha sido motivo de preocupação no Peru, é importante ressaltar que a doença não é contagiosa. Portanto, o risco de um surto peruano se espalhar para o Brasil não é iminente. No entanto, caso você apresente sintomas suspeitos, é fundamental procurar ajuda médica.

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Este texto foi gerado pela IA do GerAI e recebeu curadoria humana de Manoela Meneses, do JOR, para garantir sua qualidade e relevância.
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